Passeio à beira Ria
02.09.06 | daraopedal
A Ria de Aveiro acompanha, ao longo de 45 km, a orla costeira da beira litoral, desde Ovar estendendo-se até Mira. É um local de água calmas e de grande diversidade natural, quer ao nível da fauna como da flora, onde é possível observar a silhueta dos barcos moliceiros.
É um zona totalmente plana, por isso, ideal para fazer um passeio de bicicleta extenso, sem muito esforço físico.
Ficou combinado o ponto de encontro, perto da saída da A29 em Ovar Norte, antes da Zona industrial, junto a uma rotunda com umas cabeças de pedra (ou umas pedras que formam umas cabeças, como preferirem).
Junto a essa mesma rotunda começa uma ciclovia que vai até à praia do Furadouro.
É particularmente agradável pedalar nessa zona, onde cruzamos um pinhal bastante extenso (onde ficam a pousada da juventude e um campo de tiro). Pouco depois do campo de tiro surge um corte à direita em direcção ao Furadouro, no entanto continuamos pela ciclovia até chegar à rotunda Ovar – Torreira – Furadouro.
À esquerda fica o centro de Ovar, à direita fica a praia do Furadouro, em frente é a direcção da Torreira e S. Jacinto. À esquerda e à direita existem ciclovias, por isso, decidimos aproveitar a ciclovia e ir até ao furadouro.
Afinal o tempo é de férias e as praias estão cheias de pessoas entregues ao “dolce far niente” (é assim que se escreve?).
Curioso foi observar a quantidade de bicicletas que estavam na “promenade” junto à praia.
Nesta zona, a bicicleta é muito utilizada como meio de transporte, e não apenas para praticar desporto. A verdade é que as infra-estruturas existentes (leia-se ciclovias), facilitam e favorecem a sua utilização. Um exemplo a seguir por muito outras localidades.
Depois de um refrescante gelado, voltámos pelo mesmo caminho, até à rotunda onde tínhamos virado para o Furadouro, desta vez apanhámos a direcção da Torreira.
A partir daqui não há que enganar, é sempre em frente, pedalando com a ria como companhia do lado esquerdo e o mar escondido, fora de vista, algures à nossa direita. A paisagem na margem da Ria vai variando: marinas,
restaurantes / áreas de lazer,
ou simplesmente campos
onde podemos frequentemente encontrar pescadores a gozarem a calmaria das águas e famílias tipicamente portuguesas, a merendarem.
Passei pela ponte que dá acesso a Estarreja
e depois por uma rotunda muito curiosa.
A chegada à Torreira não foi muito demorada,
e a partir de lá voltámos a encontrar uma ciclovia que nos levou até à praia.
A praia é muito boa.
Não tinha muito gente e o areal era bastante extenso.
Para recuperar forças, e apreciar a paisagem, houve tempo para um copinho numa esplanada, antes de regressar pelo meio da localidade.
Três betetistas a regressar a Ovar.
O regresso foi um pouco mais puxado do que a ida porque o vento estava contra nós e dificultava-nos a progressão.
Mesmo assim o ritmo foi bastante acelerado, mas ainda deu para tirar umas fotos junto a um belo moliceiro.
Total 41.80 km em 2h e 13m a uma média de 18.4 km/h
Boas pedaladas
Daraopedal