Relato Stº António – S. Domingos 2006/09/02
Este percurso liga o lugar de Stº António em Arouca, onde encontramos o memorial da Rainha Santa Mafalda ao Santuário de S. Domingos da Serra (que alguém teimosamente :-) insiste em chamar S. Domingos da queimada) em Castelo de Paiva. É um percurso que, apesar da distância (cerca de 24 km para cada lado) é bastante acessível. A parte ascendente inicial do percurso tem uma inclinação gradual e fácil de vencer. O percurso inicia-se então junto ao memorial da rainha Santa Mafalda
e segue pela EN 224, pela freguesia de Stª Eulália, passando diante do Centro Cultural e Recreativo.
A estrada é agradável, rodeada de vegetação e está, por isso, resguardada do sol.
Essa estrada tem também a particularidade de ser conhecida pelas suas curvas (que supostamente serão 365) que propiciam enjoos mais do que certos para quem vai de carro. Felizmente para andar de bicicleta é ideal. Encontra-se junto à estrada uma antiga casa dos cantoneiros da extinta J.A.E.
antes de chegar ao lugar de Ribeiro Grande
e de Monte Moção. Depois da ponte
a estrada começa a subir um pouco mais até chegar uns quilómetros mais acima às alminhas do Arreçaio,
zona à partir da qual é sempre plana. Pouco metros depois surge um corte à esquerda para S. Mamede, no entanto deve-se continuar sempre pela mesma estrada e passar pela segunda casa de cantoneiros.
Mais à frente, do lado direito surge uma pequena fonte
onde é possível refrescar-se. O percurso começa então a descer ligeiramente até que se chega a umas placas que assinalam a mudança de conselho.
Um corte à direita, depois de uma recta extensa, indica “Seixo” no entanto, o caminho é sempre em frente
e passa pela terceira e última casa de cantoneiros.
Pelo caminho surge um sinal de outros tempos onde se avisa para os perigos do sono ao volante
(ou será que não é isso?) :-) e pouco mais à frente, no cruzamento, começam a surgir as placas de S. Domingos.
Deve-se então virar à esquerda e passar pelo entroncamento do Gilde e Gildinho (sem virar para essa direcção)
para uma estrada com um piso relativamente desagradável. Bastante mais à frente surge um cruzamento com nova indicação de S. domingos,
junto a uma capela de um branco imaculado,
e a partir daí, o piso é excelente. Mais adiante uma nova rotunda,
onde surgem novas placas a indicar S. Domingos à esquerda. Chegados a Serradelo, o fim está perto.
Voltam a surgir mais indicações
até chegar a uma subida com duas pedras enormes de cada lado (tipo portão)
que indicam o início da subida até ao alto do monte.
Esses 1.300 metros são bem puxadinhos se fizerem isso com pressa, mas – anotem a dica – pensem no quanto vai ser divertido descer isso tudo. Foi o que eu fiz e dei 73.6km/h. Xsspectaaaculo! ;-) O santuário tem muitas árvores e é muito agradável, contudo as amigas de duas rodas são mal toleradas.
Enfim… de lamentar.
A capela é simples
mas tem a particularidade de possuir um campanário metálico (último grito)
que tocam os “Avé Marias” que nem uma orquestra :-). O melhor mesmo é a vista sobre o Douro e sobre o grande Porto.
Em dias limpos (como foi o caso aquando dessas fotos) era possível ver a torre da RTP Porto, no monte da Virgem, o estádio do Dragão e a torre das Antas bem como a torre da câmara municipal da Maia.
Fantástico mesmo! Depois de gozar a vista e um pouco de repouso, o caminho de regresso foi exactamente o mesmo, mas (lembram-se!?) ainda deu para emoções fortes naquela famosa subida, que agora se transformara numa descida :-D
Uma nota pessoal para a menina que se estreou nas quedas: Um espectáculo!
Pena não ter tirado foto! De qualquer forma, consigo ainda ver o filme da queda na minha cabeça! Felizmente não foi nada. Espero que sirva de preparação e treino para a nossa viagem