Aproveitando as férias, aproveitei para fazer um passeio que tinha em mente havia já algum tempo. O passeio consistia em ligar Espinho a Gaia e possivelmente ao Porto, sempre pelo litoral, seguindo os passadiços em madeira existentes e as ciclovias disponíveis.
A partido foi do centro de Espinho junto à câmara municipal (sem foto disponível) com passagem pelo calçadão " junto à praia. Chegados à zona do antigo viaduto sobre a linha de comboio (que está a ser demolido) foi necessário ir uns metros pela estrada, no entanto mais à frente surge logo a 1ª ciclovia, junto a uma marginal. É possível fazer também esta zona pelo passadiço de madeira existente, no entanto, isso é proibido (pois é, o pessoal não gosta dos betetistas ).
Uma vista da praia pouco frequentada nesse dia, pois o tempo não estava muito de feição para banhos, mas estava óptimo para pedalar.
Acabei por ter de seguir pelo passadiço de madeira antes de chegar à zona da Praia da Granja (na zona de S. Félix da Marinha) para não me meter numa confusão de ruas. Mesmo assim não me livrei de "levar umas bocas" de umas senhoras que lá resmungaram que "isto não é sítio para bicicletas". Reconheço que quando há muita gente é complicado andar lá de bicla , mas quando não há quase ninguém como era o caso, acho que não há problemas. Mesmo assim, tentem cumprir as regras.
Chegada à enigmática capela do Sr. da Pedra em Miramar.
Depois surgem algumas zonas onde não há ciclovia, pelo que era necessário recorrer ou a estrada ou então novamente aos passadiços de madeira. Para evitar mais "boquitas" fomos pela estrada. Felizmente mais adiante acabámos por encontrar novamente uma ciclovia. Espero que a Câmara Municipal de Gaia tenha a brilhante ideia, tal como teve para os passadiços de madeira, de criar uma linha de ciclovias ao longo de todo o litoral. Assim evitava que o pessoal do pedal tivesse de usar os passadiços.
Chegando ao fim da zona litoral, surge o grande e imponente rio Douro com a sua foz enorme.
Existe uma linha de areia que separa o mar do rio propriamente dito, no prolongamento da qual estão a construir os molhes na foz do Douro para melhorar a sua navegabilidade.
Existe uma zona onde não é possível pedalar junto ao mar/rio sendo necessário ir por uma subida um pouco íngreme em paralelos (desagradável para o bum-bum ") para depois voltar a descer em direcção rio. Pelo que percebi, as obras em curso visam recuperar a zona marginal ao rio. Mais adiante até já andavam a construir uma nova parte de uma ciclovia. Parabéns por isso ao "tio Menezes" :-D
A subida do rio Douro foi feita do lado de Gaia por este passeio de madeira ao longo do rio. Por aqui, pouca gente, muito pouca gente, a não ser alguns pescadores à espera que o peixe morda ao anzol. É preciso ter paciência... Muita mesmo...
Chegada ao Cais de Gaia com os seus barcos rabelo e a sempre encantadora Ponte D. Luís.
Foto da bicla junto à ponte D. Luís.
A travessia do rio é feita por essa última ponte...
... e depois segue-se ao longo do rio pela Ribeira do Porto. Na travessia da ponte e na ribeira de Gaia é possível encontrar as setas amarelas do caminho de Santiago. Reparem no poste da foto!
Passagem pela ponte metálica sobre o rio Douro na zona (salvo erro) de Massarelos. Com a ponte da Arrábida no horizonte. Segue-se nessa direcção sempre até chegar à foz do Douro, desta vez do lado do Porto...
... e continua-se pela marginal fora até chegar à zona do Castelo do Queijo (foto não disponível). Depois, é só fazer meia volta e voltar pelo mesmo caminho. No total, com a ida e a volta, foram percorridos cerca de 63 km. É um bocadinho para quem não está com grande treino, no entanto o terreno é fácil e a vista é muito agradável.
Boas pedaladas
Daraopedal