Para o último percurso decidi ser ecológico e deixar o carro em casa. Nada como aproveitar o comboio para viajar barato: nada de combustíveis para pagar, nada de portagens, só vantagens.
O destino foi a zona de Aveiro, mas precisamente Cacia, para realizar um pequeno percurso à descoberta da zona do Baixo Vouga Lagunar. Chegámos à estação de Cacia ao início da tarde, depois de uma viagem muito tranquila, visto que os comboios suburbanos permitem o transporte de bicicletas.
Passámos junto à Portucel de Cacia, cuja produção de pasta para papel deixa um distinto aroma no ar...
Tivemos de seguir uns metros pela EN109, que voltou a ter um transito intenso desde o início das portagens das Ex-SCUT.
Felizmente foram poucos metros e ainda deu para apreciar as vistas sobre o rio Vouga...
... e logo a seguir à ponte, acabaríamos por encontrar o início do trilho, num largo do lado oeste da estrada. Seguimos pelo trilho fora, que é todo num piso de terra e pedra, muito bom para andar de bicicleta.
Uma paragem para apreciar outra perspectiva da fábrica da Portucel e o que parece ser o seu açude de captação de água.
A vista sobre o Vouga para jusante, com a ponte da linha de comboio do Norte.
Acabaríamos por alcançá-la e passar por baixo.
O pequeno grupo a pedalar.
A natureza pintada de verde e amarelo.
Outra perspectiva.
Os campos de cultivo encontravam com milho verdejante, na esperança de uma boa colheita.
O caminho é sempre assim, completamente plano, salvo alguns buracos criados pela passagem de tractores agrícolas.
Porque esta zona também é região de intensa actividade pecuária, vimos várias vacas a pastar tranquilamente.
E também fomos surpreendidos por um grupo de cavalos que tivemos de ultrapassar com cuidado para não levar um coice.
Chegámos então à zona do Esteiro de Canela...
... e na zona da ponte velha, decidimos fazer também o percurso do Ria Jardim.
Um percurso que conta com vários painéis informativos sobre a fauna e a flora da zona.
A vegetação é típica da zona de esteiros.
As terras são também muito férteis, daí o seu uso para a agricultura e pecuária.
O percurso localiza-se junto à linha do norte e ainda deu para ver dois alfas pendulares a cruzarem-se a grande velocidade.
Pedalando ao longo da linha.
Mais vegetação típica da zona.
Um T0 para cegonhas por ocupar. Este tipo de ave é muito comum nesta zona.
Verde mais verde não há!
Os juncos também crescem muito na zona.
Chegámos então à torre de observação, que fica no centro da área delimitada pelo percurso do Ria Jardim.
A vista, lá do alto.
Deu para ver outro pequeno grupo de ciclista por quem tínhamos passado.
Passagem junto ao apeadeiro de Canelas.
Alguma sinalização dos percursos existentes na zona.
Chegados à zona do percurso do Bocage, voltámos a encontrar o Esteiro de Canela, que fomos seguindo para voltar ao trilho inicial
Seguindo o Esteiro para Oeste numa margem...
... e depois na outra margem!
Alcançámos então uma zona de encontro de vários esteiros: o de Canela, mas também o de Salreu e o da Barbosa.
Ainda deu para apreciar um dique existente para controlar a subida de níveis das águas e impedir as inundações, que são frequentes na zona durante invernos mais rigorosos.
Uma perspectiva de uma vegetação diferente.
Encontrámos mais animais em terra...
... e nos ares!
Foi um percurso de cerca 21,5 km sem dificuldade, por isso óptimo para levar alguém menos experiente para um agradável passeio.
Podem encontrar o trilho na minha conta do Wikiloc, cujo widget está na margem direita do blog.
Boas pedaladas
daraopedal