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Ecopista Livração - Amarante

19.04.12 | daraopedal

Adoro ecopistas! Espero poder percorrê-las todas. Tenho pena que o comboio desapareça pouco a pouco das nossas paisagens nacionais, em especial as do interior, mas gosto da oportunidade que nos é dada para percorrer as magnificas paisagens por onde as linhas serpenteiam.

Aproveitei um convite para descobrir mais um percurso destes: a parte entre Livração (Marco de Canaveses) e Amarante.

O troço não recebeu nenhum arranjo por parte das autoridades locais a não ser a remoção dos carris, travessas e pedras que cobriam o troço, o seja, o ideal para nós betetistas.

Estação de Livração, em plena linha do Douro (ainda em atividade).

Cais de embarque. Para quem conseguir levar as bicicletas de comboio, podem vir até aqui desde o Porto.

Logo ao lado, fica o termino da linha do Tâmega que seguia até Arco de Baúlhe, servindo as localidades de Amarante, Celorico de Bastos e Mondim de Bastos.

Abandonando a estação com o comboio a passar em direção ao Porto.

Uma velha locomotiva jaz ali à mercê do passar do tempo e da ferrugem.

Parece que já não é preciso escutar e olhar, pois o comboio já não passa ali...

Antigo dormitório da CP?

Passados 150m, a linha acaba. Os carris, as traves e o cascalho dão lugar a um belíssimo troço de terra batida.

Aspeto da pista.

Ao longo do percurso apenas há um aspeto (muito) inconveniente. Existem uns canais de escoamento de águas que atravessam o caminho, e que são demasiado largos para passar por cima. Consegue-se com alguma facilidade passar em cima das travessas metálicas, mas é necessário abrandar o andamento e ter cuidado para não falhar o alvo, caso contrário é tombo certo!

Vista para Marco de Canaveses.

Zona de vinho verde.

Uma bela perspetiva.

Gostei do pormenor do canal de irrigação em pedra.

Sinalização para o comboio, como se ainda passasse por ali...

Chegada à antiga estação de Vila Caiz, agora transformada em sede de uma associação local.

Passando mesmo ao lado da autoestrada A4.

Apeadeiro de Passinhos.

Túnel no percurso.

Chegámos então à parte do dia de adrenalina, especialmente para um dos companheiros do pedal que tinha vertigens. A travessia da ponte faz-se facilmente e quase que dá para seguir em cima da bicicleta (mas mais vale não brincar)

A perspetiva em cima da ponte.

A velha e a nova.

Até lá abaixo ainda deve ser coisa para deixar marcas...

Passagem junto ao parque aquático de Amarante.

Estação de Fregim A.

Apeadeiro de Fregim

Já à chegada a Amarante, a pista desaparece um pouco debaixo do alcatrão...

... mas aparece lago mais à frente e um porco também! si, um porco vietnamita.

À chegada a Amarante, mais uma ponte.

Esta é muito mais curta e não impressiona tanto.

O que ainda resta dos carris.

Chegada à zona da antiga estação de Amarante.

Estação de Amarante.

Uma velha plataforma giratória.

A partir daqui começa a Ecopista / Ciclovia de Amarante.

Ainda deu para um salto ao centro da cidade, almoçar e passar junto Mosteiro e Igreja de S. Gonçalo de Amarante e à sua centenário ponte sobre o Tâmega.

Voltando ao local onde tínhamos abandonado a Ecopista, encontrámos a sinalética moderna da parte da ecopista intervencionada.

Já tinha percorrido esta parte da ecopista há uns anos e soube bem regressar.

O pisto é uma autoestrada para pedalar, mas, sinceramente, até prefiro o piso de terra batida (ou saibro)

Chegando ao túnel.

Túnel de Gatão, com 153m de comprimento.

A placa alusiva ao túnel.

A estação de Gatão e os seus belos azulejos que, pouco a pouco, se vão deteriorando.

Placa da Igreja de Gatão.

Ei-la!

Mais placas informativas sobre o percurso e onde nos situamos.

Placa junto à ponte de Stª Natália.

A dita ponte. Não dá para perceber, mas é bastante imponente e permite a travessia sobre o rio com o mesmo nome.

Mais uma placa, na chegada a Chapa.

A estação de Chapa também tem uns belos azulejos, mas encontra-se ainda habitada, como se pode facilmente ver... pela roupa a secar.

Placa que assinala o limite do concelho de Amarante e o limite da parte da ecopista que se encontra requalificada. Daí em diante, não é possível prosseguir devido à vegetação, havendo contudo a hipótese de fugir um pouco pela estrada próxima e voltar ao traçado da linha mais adiante.

O percurso (ida e volta) corresponde a cerca de 46 km e não tem qualquer dificuldade técnica, bastante estar apto a aguentar a distância.

Mais uma perspectiva do meu local preferido do percurso, desta vez, durante o percurso de regresso.

Podem encontrar o link do trilho GPS na conta Wikiloc do daraopedal.

Boas pedaladas

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Massa Crítica de março - Porto

13.04.12 | daraopedal

A reunião na Praça dos Leões.

Uma linda "fixie"

A foto de grupo.

Uma bicicleta original: com jardins verticais. Ora vejam lá bem os vasinhos na direção.

Atravessando a Ponte do Infante em direção a Gaia.

Just rollin...