Lisboa a Badajoz de bicicleta - etapa 03 - Mora a Avis
Esta etapa foi marcada por um contratempo mecânico numa das bicicletas, o que nos obrigou a perder a manhã toda numa loja de bicicletas em Coruche. Assim, apenas pedalamos depois do almoço. Voltamos de carro até Mora e retomamos a etapa no local onde tínhamos terminado na véspera. Aproveitamos a ciclovia que nos leva do centro de Mora em direção ao Fluviário. Ainda apanhamos uma parte do troço da antiga linha ferroviária que ligava Mora, Arraiolos e Évora. Nesse local, fomos bafejados pela sorte de ver um veado a pastar calmamente em plena ecopista. Quando deu conta da nossa presença, olhou-nos ao longe, avaliou o potencial de ameaça e fugiu para nunca mais o vermos.
Para chegarmos à zona do Fluviário de Mora, atravessamos pela parede da barragem do Açude do Gameiro e entramos então numa das zonas mais bonitas do percurso. Circulamos por um passadiço de madeira muito agradável junto ao rio. A chuva voltaria a surpreender-nos, obrigando-nos a procurar abrigo debaixo de uma árvores. Passado o aguaceiro, seguimos com algum frio até Avis, onde tivemos de acabar a etapa com a rampa de subida até ao portão do castelo.
Ciclovia à saída de Mora.
O trilho da antiga linha do ramal Mora - Évora.
Eis que no meio do caminho nos apareceu um veado. Na foto, apenas se consegue ver o vulto.
Um aqueduto em direção à zona da barragem.
Passagem sobre a parede da barragem do açude do Gameiro. Não chegamos a ir ao Fluviário de Mora, que era um atração que já tinha visitado.
O início do "Percurso da natureza" sobre os passadiços de madeira.
Deixo várias fotos dessa parte do percurso.
Os passadiços terminam num agradável single track.
Continuando junto ao espelho de água.
Pedalar junto à água.
Passagem pela localidade de Cabeção. Alguns idosos pelas ruelas da aldeia... nenhuma criança na escola.
As árvores morrem de pé.
O corte para a localidade de Camões. Para além de nome de escritor é também nome de localidade.
Travessia da Ribeira da Seda. Nota: em caso de chuvadas, esta passagem pode ficar alagada (informação dada por um pessoa da zona).
Avis já aparecia nas indicações.
Uma vara de porcos pretos no meio do montado alentejano.
Um forte aguaceiro obrigou-nos a procurar abrigo, mas tão depressa chegou como se foi embora.
Reta e mais retas.
Uma ilusão de um túnel de vegetação.
Finalmente, Avis à vista.
Cada vez mais próximo.
Seguimos pela ciclovia construída no meio do passeio.
Chegada ao alto do castelo.
O total do dia: um pouco mais de 48 km feitos apenas da parte da tarde.
Tempo de pedalada
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