Lisboa - Fátima - Tomar [Caminho do Tejo] - Dia 3
O 3º dia da aventura era o mais curto (30 km), mas nem por isso seria o mais fácil. Os quilómetros dos dias anteriores iam acumulando e o terreno revelou-se algo complicado nalgumas zonas, em especial na serra atravessada a meio do trilho, onde o caminho apenas é acessível a alguém que viaje a pé. Passar com a bicicleta é muito complicado, ainda mais com alforges. A única vantagem é ser quase sempre a descer, mas aranhões e pernas a sangrar são uma certeza.
A partir de Fátima, a sinalética inclui a informação sobre Tomar.
O adeus ao Santuário de Fátima.
Vários moinhos pela zona.
Aspeto do trilho: muito duro com o chão de pedra calcária.
Curiosa sinalética.
Campo de papoilas.
Uma zona bem rolante por entre campos e oliveiras.
Para não haver confusão.
Pouco a pouco o caminho vai dando lugar à serra e à zona complicada de passar.
A foto parece tirada num local que para mim podia ser no meio da Austrália.
Para ter uma ideia do trilho...
e de quão complicado era.
Travessia da linha de comboio em Fagulhos.
Finalmente, um dos objetivos à vista: o Aqueduto dos Pegões.
Uma obra impressionante do séc. XVI que servia para abastecer o Convento de Cristo.
É uma obra fabulosa.
Em qualquer perspetiva.
Era um dos objetivos da viagem e vale bem a pena.
O trilho cruza o aqueduto...
... e continua ao longo dele durante um bocado.
Finalmente o Convento de Cristo à vista.
Para o registo da chegada: as placas.
O final da viagem junto à entrada do Convento de Cristo.
Claro que não podia deixar de visitar e conhecer a famosa janela manuelina. Todo o complexo do convento é impressionante e não percebo como é que a Guerra dos Tronos ainda não foi gravada ali.
O balanço da aventura foi do melhor: 180 km de paisagens desconhecidas em autonomia e em solitário até Tomar.